22/10/2020
Comércio eletrônico paulista ( FecomercioSp)
Embora as inovações tecnológicas e as dificuldades de deslocamento já vinham alavancando o comércio eletrônico nos grandes centros urbanos, o resultado
do primeiro semestre deste ano foi impactado, sobretudo, pelos efeitos da pandemia de covid-19.
Com as limitações de atendimento presencial e a contração no fluxo de pessoas nos centros
comerciais, consumidores habituados às plataformas digitais ampliaram a frequência com
que realizam compras por meio desses canais. Além disso, novos consumidores tiveram suas
primeiras experiências com o comércio eletrônico, o que também ajudou a expandir as vendas. Não se pode ignorar o fato de que muitas empresas, principalmente pequenas e médias, que não atuavam no ambiente digital tiveram de recorrer ao e-commerce às pressas, como forma de efetuar vendas enquanto se viam impedidas de atender os clientes presencialmente.
De todo modo, estima-se que o comércio eletrônico, cuja taxa de crescimento em 2020 deve ser bastante superior à do varejo como um todo, continue crescendo de forma acelerada por alguns anos. De acordo com a FecomercioSP, a pandemia somente intensificou o processo de aumento da participação das vendas realizadas por meios digitais sobre o total do
comércio varejista. A tendência para os próximos anos é de que o comércio eletrônico continue avançando a taxas superiores ao tradicional, ainda que em ritmo menor que o visto durante o período de isolamento.
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